Autoestima e Qualidade de Vida
Artigo publicado pelo Jornal Saúde & Harmonia - Ed. Agosto/Setembro 2013/ Ano 7 - Nº 42
Você acorda, olha no espelho e vê uma figura familiar, mas que nem sempre é
sua conhecida? Talvez seja a hora de meditar sobre o quanto você está distante dela.
Você sabe quem é ela, o que pensa e o que quer para sua vida? Você ama verdadeiramente quem é?
Na Psicologia, denominamos autoimagem e autoestima a maneira como cada pessoa se vê e como se relaciona consigo.
Em algumas situações, acreditamos no que as pessoas dizem e pensam a nosso respeito ou valorizamos as respostas que os ambientes nos dão sobre quem somos. Muitas vezes, acreditamos nisso mais do que nossas próprias convicções. Isso quando não tentamos compensar nossa carência de nós mesmos em nossos relacionamentos afetivos e familiares. Fato que frustra a confiança em nós e na vida.
Carl Rogers, que elaborou a “Abordagem Centrada na Pessoa”, define autoaceitação como “aceitação profunda de si mesmo”. Rogers propõe um conceito de “aceitação incondicional” diante das próprias fraquezas com responsabilidade e leveza para em seguida aprender e modificar. Talvez seja este o aprendizado...
Muitas vezes, as crenças negativas, padrões depressivos, ansiosos ou de baixa autoestima são os resultados de aprendizados traduzidos por nós como culpa, peso e medo. Na verdade, precisamos substituí-los pela oportunidade de enxergar um recomeço com mais experiência e coragem de manifestar o que nossa essência quer.
F. Potreck-Rose e G. Jacob (2006) propõem uma abordagem para autoestima baseada em 4 pontos:
Autoaceitação: uma postura positiva com relação a si mesmo, estar satisfeito e de acordo consigo mesmo, ter respeito a si próprio e sentir-se em casa no próprio corpo; Autoconfiança: uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho. Inclui saber, conseguir realizar e de fazê-lo bem, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo; Competência social: é a experiência de ser capaz de fazer contatos. Saber lidar com outras pessoas, sentir-se capaz de lidar com situações difíceis, ter reações flexíveis, conseguir sentir a ressonância social dos próprios atos, saber regular a distância-proximidade com outras pessoas; Rede social: estar ligado em uma rede de relacionamentos positivos. Inclui uma relação satisfatória com o parceiro e com a família, ter amigos, poder contar com eles e estar à disposição deles, ser importante para outras pessoas.
Este modelo não é uma receita, é apenas mais uma oportunidade de reconhecimento e integração de si mesmo com bases para que uma nova consciência se instale, proporcionando bem-estar e melhor qualidade de vida. Quando estamos bem conosco e integrados com nossa essência, vibramos na alegria e liberdade. Consequentemente, atraímos o melhor do universo: saúde, prosperidade, abundância, proteção, pessoas que se identificam positivamente conosco e visão clara para realização dos planos e sonhos.
Existem vários recursos terapêuticos integrativos que auxiliam neste processo: Psicoterapia Integrativa Transpessoal, com base psicanalítica e humanista, trata as causas profundas e estruturais deste transtorno, proporcionando também autoconhecimento; as técnicas da PNL e da abordagem Cognitivo-comportamental, trazendo identificação e desbloqueios das crenças limitantes; Cromoterapia, TFT, Terapia Floral-Bach (mudança e desbloqueio de padrões energético-emocionais); Bioenergética, Radiônica e Litoterapia-Cristaloterapia (trata e reequilibra os campos físico-energético-emocional-espiritual); e a Meditação, Reiki e Toque Quântico (com a conexão do Ser e harmonização dos campos energético e espiritual) e outras. Todas ajudam na ampliação da consciência, bem estar e a prevenção de doenças, mas nenhuma delas substitui a vontade de acreditar em seu potencial, assumir seu poder pessoal e o respeitar a pessoa e luz divina que você é, enfim amar-se.
Paz e Luz !!! Namastê !!!
Dra. Glaucia Mosconi
Psicoterapeuta Integrativa, Terapeuta Vibracional e Curadora Interdimensional